A professsora Silvia Thomazi, UniOeste – Foz do Iguaçu, acaba de lançar o seu primeiro livro acadêmico pela Editora Aleph de São Paulo. Nome do livro: Cluster de Turismo – Introdução ao Estudo de Arranjo Produtivo Local.
O professor doutor Mario Carlos Beni, livre docente da ECA – Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo e fundador do primeiro curso de turismo no Brasil, é autor do Prefácio. Ou melhor, um prefácio de um livro de turismo por Mário C. Beni, em si, já é um certificado. Beni avisa que o livro não é de leitura fácil pois “demanda conhecimentos de outras áreas” ... “requer modernidade de pensamento e experiência” que Beni afirma ser “...coisa rara de se encontrar”, inclusive no “... meio acadêmico e nas elites...”, com algumas exceções.
O que é Cluster? O que é um “Arranjo Produtivo Local” ? É impossível traçar políticas de turismo se não se entende esses conceitos modernos ou pós-modernos ligados à globalização.
O professor doutor Mario Carlos Beni, livre docente da ECA – Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo e fundador do primeiro curso de turismo no Brasil, é autor do Prefácio. Ou melhor, um prefácio de um livro de turismo por Mário C. Beni, em si, já é um certificado. Beni avisa que o livro não é de leitura fácil pois “demanda conhecimentos de outras áreas” ... “requer modernidade de pensamento e experiência” que Beni afirma ser “...coisa rara de se encontrar”, inclusive no “... meio acadêmico e nas elites...”, com algumas exceções.
O que é Cluster? O que é um “Arranjo Produtivo Local” ? É impossível traçar políticas de turismo se não se entende esses conceitos modernos ou pós-modernos ligados à globalização.
Uma amiga me perguntou, ao folhear o livro: o que é cluster? A melhor resposta, e rápida, que me veio à cabeça foi mostrar a capa do livro produzida por Thiago Ventura e Luíza Franco da editora. A capa mostra uma colméia de abelhas. Esse é o melhor exemplo de Cluster ou aglomerado para facilitar a produção. As abelhas, para produzir mel, se organizam em um aglomerado para maximizar tudo etc. Aglomerado onde a competição é zero.
Outra resposta interessante para cluster na região de Foz do Iguaçu seria: “cluster é coisa do Faisal Saleh”. Na eficiente frigideira chamada Foz do Iguaçu, cada coisa está associada a uma pessoa até para poder fritá-la melhor. Há muitas coisas que são “coisa do Jackson” outras são “coisas de não-sei-quem-mais”. Faisal sempre falou de Cluster em relação ao Pólo Turístico Internacional do Iguaçu / Iguazú – que as abelhinhas do turismo de Foz do Iguaçu. Puerto Iguazu, Ciudad Del Este, Mingá Guazú, Hernandárias e Franco deveriam transformar em uma única colméia, para oferecer de maneira integrada o melhor “mel turístico” ( e não só turístico) que a região pudesse produzir.
O cluster é um arranjo produtivo local. No arranjo produtivo local diferentes segmentos produtivos de uma região colocam de lado a competição entre eles, na busca de melhores condições de competir com outras regiões, baixar custos, investir em divulgação etc. Cluster não é só de turismo. Daí a importância do livro.
Na Mostra Paranaense de Turismo que aconteceu nos dias 16 e 17 de março em Curitiba junto com o 12o Salão Paranaense de Turismo, os Criadores de Espécies de Abelhas sem Ferrão Nativas do Paraná se apresentaram como um Arranjo Produtivo Local. Outro exemplo ainda, desta vez no turismo, foi a região chamada de Costa Rica, um cluster ou aglomerado de cidades e produtos que incluem 16 municípios às margens dos Rios Paraná e Paranapanema entre São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
A Costa Rica brasileiro-paranaense-paulista-sul-matogrossense é uma das nove regiões turísticas do Paraná ou clusters que o Governo do Paraná quer desenvolver ou fortalecer. As outras, que me lembro agora são: Iguaçu que inclui a Costa Oeste e o Pólo Internacional Turístico do Iguaçu, a Rota dos Tropeiros, o Litoral (não só praias) a região metropolitana de Curitiba e a região de Maringá-Londrina. Localmente e de iniciativa federal trabalha-se na estruturação do “Cluster” dos municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçu que envolverá turismo, agricultura, agroindústria, lazer, laticínios entre outras coisas.
A leitura, meio apressada, do livro da professora Sílvia me trouxe dois resultados. Aumentou meu entendimento acadêmico e científico dos clusters e não só no segmento produtivo do turismo. Me deixou orgulhoso pelo fato do livro ter como autora uma pessoa da Terra das Cataratas. O livro, não tenho dúvidas, será de muita importância para turismólogos e candidatos a turismólogos de todos os cursos de turismo do Brasil. Agora que o fenômeno das viagens de muamba à região do Iguaçu promete transformar-se em interesse científico e histórico, chegou a hora da palavra “cluster” ganhar as discussões políticas, interdisciplinares, econômicas sérias, apontando para um novo Arranjo Produtivo Local entre as cidades da chamada Tríplice Fronteira. Parabéns Sílvia.
Bem, é isso aí. E por falar na defesa dos arranjos produtivo locais, alguém tomou alguma atitude de impugnar a licitação do Hotel das Cataratas e empurrá-la para 2007, quando a transparência poderá ser assegurada? Pela minha interpretação, que não é a verdade absoluta, vejo que o próprio governo incentiva organização de pessoas e comunidades em arranjos produtivos locais. Ao mesmo temo os “des-incentiva”, tirando-os das mãos das comunidades alguns de seus recursos e entregando-os nas mãos de arranjos não-locais, transnacionais, concentradores e impiedosos.
Outra resposta interessante para cluster na região de Foz do Iguaçu seria: “cluster é coisa do Faisal Saleh”. Na eficiente frigideira chamada Foz do Iguaçu, cada coisa está associada a uma pessoa até para poder fritá-la melhor. Há muitas coisas que são “coisa do Jackson” outras são “coisas de não-sei-quem-mais”. Faisal sempre falou de Cluster em relação ao Pólo Turístico Internacional do Iguaçu / Iguazú – que as abelhinhas do turismo de Foz do Iguaçu. Puerto Iguazu, Ciudad Del Este, Mingá Guazú, Hernandárias e Franco deveriam transformar em uma única colméia, para oferecer de maneira integrada o melhor “mel turístico” ( e não só turístico) que a região pudesse produzir.
O cluster é um arranjo produtivo local. No arranjo produtivo local diferentes segmentos produtivos de uma região colocam de lado a competição entre eles, na busca de melhores condições de competir com outras regiões, baixar custos, investir em divulgação etc. Cluster não é só de turismo. Daí a importância do livro.
Na Mostra Paranaense de Turismo que aconteceu nos dias 16 e 17 de março em Curitiba junto com o 12o Salão Paranaense de Turismo, os Criadores de Espécies de Abelhas sem Ferrão Nativas do Paraná se apresentaram como um Arranjo Produtivo Local. Outro exemplo ainda, desta vez no turismo, foi a região chamada de Costa Rica, um cluster ou aglomerado de cidades e produtos que incluem 16 municípios às margens dos Rios Paraná e Paranapanema entre São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
A Costa Rica brasileiro-paranaense-paulista-sul-matogrossense é uma das nove regiões turísticas do Paraná ou clusters que o Governo do Paraná quer desenvolver ou fortalecer. As outras, que me lembro agora são: Iguaçu que inclui a Costa Oeste e o Pólo Internacional Turístico do Iguaçu, a Rota dos Tropeiros, o Litoral (não só praias) a região metropolitana de Curitiba e a região de Maringá-Londrina. Localmente e de iniciativa federal trabalha-se na estruturação do “Cluster” dos municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçu que envolverá turismo, agricultura, agroindústria, lazer, laticínios entre outras coisas.
A leitura, meio apressada, do livro da professora Sílvia me trouxe dois resultados. Aumentou meu entendimento acadêmico e científico dos clusters e não só no segmento produtivo do turismo. Me deixou orgulhoso pelo fato do livro ter como autora uma pessoa da Terra das Cataratas. O livro, não tenho dúvidas, será de muita importância para turismólogos e candidatos a turismólogos de todos os cursos de turismo do Brasil. Agora que o fenômeno das viagens de muamba à região do Iguaçu promete transformar-se em interesse científico e histórico, chegou a hora da palavra “cluster” ganhar as discussões políticas, interdisciplinares, econômicas sérias, apontando para um novo Arranjo Produtivo Local entre as cidades da chamada Tríplice Fronteira. Parabéns Sílvia.
Bem, é isso aí. E por falar na defesa dos arranjos produtivo locais, alguém tomou alguma atitude de impugnar a licitação do Hotel das Cataratas e empurrá-la para 2007, quando a transparência poderá ser assegurada? Pela minha interpretação, que não é a verdade absoluta, vejo que o próprio governo incentiva organização de pessoas e comunidades em arranjos produtivos locais. Ao mesmo temo os “des-incentiva”, tirando-os das mãos das comunidades alguns de seus recursos e entregando-os nas mãos de arranjos não-locais, transnacionais, concentradores e impiedosos.
2 comentários:
ola meu nome e larissa thozima descobri que tenho o mesmo nome que a escritora !!
acho muito legal ter este nome espero que vcs que tenham este nome sintam orgulhor!!
um abraço para todos que tenham o nome thomazi!!!
valeu
Sou academico da Unioeste Foz e aluno da prof. Silvia Thomazi
As aulas da Silvia é dinâmicas e divertidas e ao mesmo tempo seria, sabe chamar a atenção quando necessario.
Ela domina o turismo como poucos e é quem mais intende do turismo aqui na fronteira
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