15 outubro 2006

Perigo global

Lá pelo ano 2100, o mundo contará prejuízos na casa dos 20 trilhões de dólares. O culpado seria o aquecimento global causado pela emissão de gases que destroem a camada de ozono. É o que diz um estudo pela Universidade de Tufts encomendado pela ONG Amigos da Terra. O conselho do estudo é tentar limitar a emissão de gases a um patamar que mantenha a temperatura da terá abaixo de 2%. Deu para entender? Não?

A temperatura atual tende a estar 2% mais quente do que a temperatura da terra anterior a era industrial. Os cientistas dizem que o prejuízo pelo aquecimento já é problema de economistas e não só de ecologistas. Um aumento de temperatura na casa dos 2 graus centígrados significaria uma catástrofe para a agricultura do mundo em desenvolvimento. Um aumento de 3 graus seria um colapso da agricultura no mundo desenvolvido e, afirmam, significaria a aparição de doenças tropicais como a malária nas praias do hemisfério norte.

E se a temperatura aumentasse em 4 graus centígrados? Aí, o nível dos mares subiriam em até 6 metros inundando cidades costeiras e nossos grandes resorts, hotéis de luxo à beira mar, praias e ilhas-países. O economistas já calcularam que países como o Bangladesh teriam 40 milhões de refugiados ambientais. Isso mesmo refugiados ambientais.

Porém a temperatura poderia subir mais do que 5 graus. O que aconteceria então? Neste caso, o que aconteceria seria o colapso dos mecanismos de circulação dos oceanos. Dá para entender? Oceanos circulam. Há correntes marítimas. As águas circulam. Isso pararia. O mar viraria uma piscina – ou melhor, na gíria dos brasileiros, teríamos um “piscinão” sem vida.

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