07 agosto 2009

Notas do Turismo em "Famturs"> conhecendo o Circuito Sabiá de Matelândia, Paraná



Fotos: 1) Cachoeira que fica ao lado da área de recreação da comunidade. Um luxo no verão. 2) Lourdes Petsch da Pousada do Nono conversa com Júlio Cesar Rodrigues, presidente da Associação dos Operadores de Turismo receptivo Internacional de Foz do Iguaçu e gerente da Cataratas Turismo.

As cidades continuam a tirar gente do campo. Os jovens não querem ficar no campo. O campo não pode ser abandonado. E porque o jovem vem para a cidade? Por causa das “oportunidades”. Entre as oportunidades estão “empregos”, agito, estudos e outras pouquíssimas oportunidades reais. Para evitar que o campo se esvazie, o Governo Federal criou, via Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Programa de Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF). A idéia é que o agricultor familiar não abandone a produção de alimentos e tenha uma renda extra pelo turismo. E funciona? E se funciona como funciona? É isso que quero trazer para você.

Há alguns dias, fui convidado para ir a Matelândia com um grupo de profissionais de operadoras de turismo receptivo de Foz Iguaçu. Eles são membros de uma entidade chamada ATRIFI. A idéia era conhecer o Circuito Sabiá de Matelândia – quer dizer um circuito de turismo rural em propriedades de agricultores familiar de Matelândia. Ou melhor ainda, da Comunidade da Linha ou Comunidade Sabiá de Matelândia. Sabiá é o nome do rio que passa na comunidade. Nessa comunidade, visitamos quatro propriedades que já aderiram ao TRAF. Quem levou a gente foi Roberto Lolis da EMATER de Foz do Iguaçu.

Sem parar de produzir e aproveitando espaço, o casal Lourdes Petsch e Olinto Suzin abriram a Pousada do Nono. Você sabe que ‘nono’ em italiano é ‘vovô’. O vovô foi morar na cidade. A casa de madeira, típica da maneira como o nosso Oeste Paranaense foi colonizado, ficou vazia. Lourdes e Olinto tiveram a idéia, “vamos transformar a casa do novo em pousada”. E assim aconteceu. Passar um fim de semana na Pousada do Nono é estar em uma casa da colônia, como se fosse na casa de sua avó. Tudo simples, mas autêntico.

Há ainda, um barracão estilo italiano onde o casal oferece refeições. Você notou que ela tem nome alemão e ele italiano? Que servir? Solução: servir um café colonial italiano pela manhã e um café colonial alemão à noite. E não existe nome melhor para esse café do que “Café da Noite” em alemão “Koffee der Nacht”. E assim está sendo feito. A idéia é que o casal não tenha que deixar a propriedade para tentar a fila dos empregos (raros) da cidade. E melhor: não deixar que a filha do casal tenha que arrumar a mala e ir embora. Por falar em possibilidades, o Governo ainda a área da Agricultura Familiar andou anunciando que há dinheiro para financiar a produção. O governo pede que os agricultores falem com os bancos, com a cooperativas, prefeituras e EMATER. Sobre a Emater, O Roberto Lolis e o programas vamos continuar falando. Vou falar mais dos Petsch-Suzin, da Família Grassi e da Famíla Bozio. E vou falar também dos agentes de turismo e operadores convidados. (Esse material sairá completo no caderno de Turismo da Gazeta do Iguaçu que sairá em breve. Quando? Não me pergunte)

Um comentário:

monique disse...

com enorme pesar recibo la noticia de la pérdida del sr. julio cesar con quien tuve el gusto de trabajar. descanse en paz.

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