A palestra do Sebrae que assisti tratava sobre os esforços produtivos locais com ênfase no associativismo. Um dos exemplos mostrados para a região Oeste do Paraná é a Coopercachaça – que reúne 30 pequenas cachaçarias da região entre Foz, Tupãssi e Assis Chateaubriand e que já recebeu até empréstimo de R$ 400 milhões do BRDE. São alambiques em pequenas propriedades que se uniram para criar uma marca a Cachaça Quaty que será comercializada em breve no Centro Artesanal e Turístico de Foz do Iguaçu.
A parte técnica da cachaça é responsabilidade do Fundetec que pesquisa 90 variedades de cana para chegar no melhor sabor. Cachaça é coisa séria. Assim como existe enólogo, existe também os canólogos – especialista em “cana”. E ao mencionar o Centro Artesanal e Turístico de Foz do Iguaçu vale a pena dizer que o centro funcionará na Avenida das Cataratas, no lado oposto ao Hotel Bourbon, custará uns R$ 2 milhões em verbas que Dilton Vitorassi conseguiu – é o que se diz – e que tem um projeto assinado por um arquiteto – imagine de onde? Da Itália! Deve ser um projeto muito “típico” na terra que se diz atípica. Será também atópica? Isso me lembra de outra nota que escrevi sobre a “Arquitetura do Parque Nacional do Iguaçu”.
Ao entrar na questão do típico e do tópico assim como do atípico, me lembro de um escritor argentino que entrar em Foz do Iguaçu e ver as diferentes propostas arquitetônicas, tendências de crescimento e mistura de tudo ele disse: esta cidade não pode ser definida como de origem européia, ou americana, ou brasileira ou sul-americana. É mais uma espécie de travesti – você não sabe o que é!
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