Rio de Janeiro - As famílias brasileiras viajam mais para lugares próximos, de carro ou de ônibus e gastaram cerca de 1,7% de seus orçamentos em viagens, em 2003.
Esse montante corresponde a R$ 17 bilhões, que serviram para pagar principalmente combustível de veículo, alimentação e passagem de ônibus. Em geral, as viagens feitas no país são curtas, para uma segunda residência, como casa de praia ou de serra, e principalmente por via terrestre.
Os dados fazem parte de um estudo divulgado hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), produzido em parceria com o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). O estudo teve como base informações da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzidas pelo IBGE.
As maiores despesas com viagens foram observadas nos estados de São Paulo (27,8%), Minas Gerais (12,5%) e Rio de Janeiro (10,2%), responsáveis por 50,5% do total desse tipo de gasto no país. Nesses estados se percebem as maiores concentrações de receita e de remunerações. São Paulo e Rio de Janeiro somavam, em conjunto, 63,5% da receita bruta de serviços relacionados ao turismo, 48% do total de pessoal ocupado e 58,9% do total das remunerações.
De acordo com técnico do IBGE Guilherme Telles, a estrutura econômica das atividades ligadas ao turismo obedece à mesma estrutura geral da economia brasileira. “Os estados mais desenvolvidos, da região sudeste, são também os estados que tem maior participação na receita, no pessoal ocupado e na remuneração dos trabalhadores”, explicou.
Fontes Intelog /Agência Brasil
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