Além do Circuito das Missões Jesuítas, se falou do Circuito Gaúcho e do Pólo Internacional Turístico do Iguaçu. O Mundo Gaúcho ou Gaucho (pronunciado gáucho em espanhol) incluiria os gaúchos que ocuparam os pampas – os grandes campos solitários e planos – dos dois lados da fronteira. Os europeus enxergaram, na vastidão dos pampas, a oportunidade de criar gado e aí desenvolveram o seu falar, adaptaram, dos índios, a maneira de caçar ema na carreira usando boleadeira e a tomar mate. Da velha Europa adaptaram músicas e ritmos que resultaram no que se chama hoje de música gaúcha ou gauchesca.
O circuito turístico “Mundo Gaúcho” foi pensado (e morreu no ovo?) para mostrar ao mundo toda esta riqueza de comidas, manejo de boi, músicas, danças, maneira de falar e tudo o que nasceu do contato dos forasteiros com o “topos” o lugar, a topografia, a meteorologia e até o sufoco da paisagem cultural. O gaúcho com seu modo de falar gerou literaturas. Na Argentina existem as obras de Martín Fierro – que mostra esta maneira de falar. O turismo que seria cultural, rural, gastronômico, ecológico (onde desse) possibilitaria a entrada de “dinheiro” para comunidades que hoje sofrem no “paraíso”. Esse dinheiro “alisaria o pelo” de todos os moradores da querência, das prendas, das chinas e chinocas, de todo mundo. Mas esse circuito não saiu do papel. No meu ver, oportunidade perdida.
Já voltamos com a continuação ...
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