05 janeiro 2008

Omar Ibn Al-Khattab

Quem foi Omar Ibn Al-Khattab?

Até o ano 12, segundo o calendário islâmico (Hijrita), ou 634 depois de Cristo, todos os versos do Corão Sagrado, eram declamados de cabeça pelos poucos companheiros (sahaba) do profeta Mohamed que literalmente tinham o livro na cabeça.

Isso era perigoso porque esse conhecimento, essa habilidade poderia ser perdida com o tempo devido à morte, em uma época muito difícil caracterizada pela perseguição. O Corão poderia se perder por completo.

Omar Ibn-Al-Khattab ganhou seu espaço no universo e merece ser citado até hoje, mesmo pelos não-muçulmanos, como eu, porque foi ele quem preocupado com a situação, sugeriu ao Primeiro Califa, Abu Bakr, que os versículos do Corão Sagrado fossem reunidos em um único livro. O califa Abu Bakr aceitou.
E graças a isso o Corão está hoje disponível a toda a humanidade. Quanto a Omar Ibn Al-Khattab, mais tarde chegou a ser o segundo califa. Ele é considerado como um dos quatro sábios califas depois da morte do profeta.

A Mesquita em CDE

Ciudad del Este também tem mesquita O centro de Ciudad del Este também há uma mesquita. Não sei se é possível visitá-la. As instalações são bem mais simples que as da Mesquita Omar Ibn Al-khattab, em Foz.

Há alguns anos, fui a mesquita de CDE para fazer uma entrevista com o responsável da mesquita. Era um dia no mês de Ramadã – o mês que os muçulmanos são convocados para jejuar do nascer do sol ao crepúsculo. A entrevista durou muito tempo. Estava eu, um fotógrafo, que se não me engano era o colega Robson Meireles e o motorista, provavelmente o seu Felizberto Munaro, todos de Foz do Iguaçu. Lá pela hora do almoço, meu entrevistado me chama à sala de jantar onde um almoço farto é servido. Além de minha equipe, estava ali funcionários da loja dele que fica ligada ao prédio da mesquita. Eu disse ao senhor que não precisava se preocupar porque eu sabia que era ramada – portanto é proibido comer.

Daí, o meu entrevistado disse de maneira bem simples: o jejum é obrigação dos muçulmanos. Vocês não estão obrigados a jejuar. Isso me pareceu muito bonito. Me pareceu algo democrático. E me impressionou o fato de que ele não me sugeriu que eu fosse almoçar no restaurante vizinho. Ele providenciou a comida. O que me veio à cabeça na hora foi: nós, cristãos faríamos a mesma coisa caso estivéssemos em cumprimento de alguns de nossos preceitos, obrigações ou dogmas? Para mi foi uma grande lição.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hola Jackson,

Mi nombre es Myrna, estoy interezada en conocer más de la ciudad de Foz de Iguazú, me podrias ayudar dondame datos, de como marco la cita para conocer la mesquita, o el templo budista? culturalmente hablando, que más ofrece la ciudad de Iguazú. Espero puedas escribirnos a myrnapaola@hotmail.com
DIOS te bendiga, y muchas gracias.

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