14 fevereiro 2010

Workshop da CVC II:

O turismo e feito de gente. Gente que mora em lugares que tem algo mostrar. Uma montanha. Uma praia. Uma cachoeiras. Umas cataratas. Um glaciar ou uma floresta. Gente é parte do que o viajante quer ver. Esse senhor que está esculpindo uns reco-recos que na praia do Jucú em Vila Velha se chama "rasco" é uma atração de Vila Velha tão importante quanto a praia. O nome dele é Vitalino Jose Rego. É que depois de se queimar na praia o que é que você vai fazer? Você rodar e descobrir gente como o Vitalino e descobrir que o Congo usa muito a "rasca". Mas é o que é Congo? Daí você começa a aprender sobre manifestções folclóricas e culturais. E a cabeça pode abrir para outras maneiras de ver o mundo.

Os nativos ou residentes de cada cidade aprendem certas coisas para sobreviver. Para ganhar o pão. Na Bahia, na Jamaica, em San Andrés ou Cartagena, Colômbia, lorinhas e loiros de toda a Europa, EUA e Canadá fazem fia para colocarem aqueles "implantes" nos cabelos, fazerem tranças africanas ou tererê da Bahia. É o que esta baiana faz na cabeça de uma agente de turismo do Sul do País. Gosteo da foto: o encontro do diferente.


O pessoal do Turismo de Porto Seguro, Bahia, trouxe a brasileira Ariema Bonfim Braz que pataxó. Para mim encontrar uma pataxó foi uma oportunidade única e histórica. A Ariema, para mim, não é uma curiosidade que o circo turístico montou. Os pataxo foram os índios que Pedro Álvares Cabral e os tripulantes das caravelas viram no primeiro e desastroso encontro. Os pataxós existem. E Ariema veio com o "trade" de Porto Seguro para provar isso e provar mais a beleza dos 'nativos' ainda está aí. No workshop da CVC, Ariema, que beleza de nome! fazia pintura facial ou corporal utilizando material e tecnologia natural pataxó. É mais um exemplo do diferente que o povo de cada "destino" sabe fazer, pode oferecer no itercâmbio com o turismo. Isso é muito importante especialmete agora que muito se fala sobre economia solidária.
As fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim são presença frequente e cobrada nos eventos em que a Bahia como Estado ou Salvador como cidade participam. Eu mesmo passei no estande e ganhei umas fitinhas que trpuxe para Foz do Iguaçu e já comecei a distribuição.

Baiana responsável pela distribuição das fitas de Nosso Senhor do Bonfim np Workshop da CVC 2010. Coloco aqui esta foto da maior porção de camarão que já provei em evento de turismo. Foi trazida de Natal, Rio Grande do Norte e onquistou o publico do local.

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