
Monopólio? de Ecoturismo? Pode? Eu deveria estar muito orgulhoso. A empresa
paranaense que administra a área de visitação do Parque Nacional do
Iguaçu, desde 1999, não para de vencer concessões. Depois de Foz do
Iguaçu onde a empresa venceu a licitação que lançou o "modelo" para o Brasil, a Cataratas S.A. já levou o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e esta semana foi vencedora em
consórcio da licitação do complexo da
Tijuca. Não estranharia que na lista dos próximos parques a entrarem para o monopólio sejam o
PN Marinho de
Abrolhos (BA), PN da Restinga de Jurubatiba (RJ), PN do Caparaó (ES), PN da Serra dos Órgãos (RJ), PN de Ubajara (CE), Sete PN Cidades (PI), PN Itatiaia (RJ) e o Parque Nacional da Chapada dos Guimar
ães (MT) onde já existe um movimento. As duas imagens no texto mostram trechos do edital de licitação que, de antemão, me faz crer que a
empresa levará todos os parques. Trata-se da exigência da empresa concorrente provar que tem experiência comprovada de administração de parques nacionais, cobrança de ingresso e transporte. O problema ao meu ver é que esta concentração não é muito sadia - estamos exportando problemas da experiência viciada de Foz do
Iguaçu contra a qual
protesto há tanto tempo. E tudo isso levando o nome de
ecoturismo. Enquanto isso em Foz do Iguaçu já começam a surgir vozes que perguntam quanto a cidade realmente leva desse turismo? Clique na imagem para conhecer o trecho do edital mencionado acima.
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