O Brasil é um grande perdedor em ecoturismo. São poucos os casos reais de ecoturismo. Vemos lodges e hotéis "ecológicos" construídos sobre manguezais, várzeas, antigas áreas umidas, cemitérios indígenas. Vemos fazendeiros adaptando-se ao turismo, oferecendo alojamento e comida, entrada à suas fazendas e tudo chamado de ecoturismo.Falta definir (ou redefinir) o que é ecoturismo. Ultimamente vemos ecoturismo no modelo do Parque Nacional do Iguaçu. Turismo de massa disfarçado no seio do qual é duvidável se conservação, preservação, educação real ambiental realmente ocorrem. E, muito mais duvidável são os pretensos benefícios para a comunidade ou comunidades locais.Nestas notas de hoje ofereço um link para uma entrevista com o arquiteto mexicano Héctor Ceballos-Lascurain (foto), que nos anos 80, cunhou o termo "ecoturismo". Para mim é motivo de orgulho saber que a idéia-conceito de ecoturismo partiu de um latino e que hoje é seguido por todas as raças, cores e países. Dou um link também (ver área de links) para a página oficial do arquiteto e mestre mexicano. Depois continuamos.
Exaltando destinos, celebrando a diversidade e paparicando viajantes - já que o turismo é feito por pessoas
14 dezembro 2005
Ecoturismo
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