Tomando Foz do Iguaçu, como exemplo, a cidade precisa mudar e rápido. Muita coisa mudou. Em reuniões do “trade” (que é trade?), há longas sessões de choros quando os homens do “trade” choram mas não sabem dizer o que quer. Querem mamar? Quem chora, mama. Mas eles não sabem. Daí não mamam. Para não ficarem quietos, eles pedem dinheiro para divulgar Foz. Mas daí vem um problema. Das cidades ricas do Paraná, Foz do Iguaçu é a mais pobre. E passa por uma onda nada boa graças à apostas erradas dos que não sabem porque choram. Como querem dinheiro para divulgar? Verba para divulgação deveria passar pelo crivo do proletariado iguaçuense (mais de 20 mil desempregados e outros deserdados pelo fim da muamba-turismo), para saber se vale a pena ou não divulgar. Há muita gente que acha que algo não está bem na “divulgação” do que os chorões chamam de “Destino Iguassu” e eles mesmos não sabem o que é “destino Iguassu”.
Segundo os assuntos da última postagem, o “foco” andou mudando na hora de traçar um perfil do turismo. Mudou das necessidades do “trade”, para as necessidades do “turista”. Afinal tudo o que a gente chama de “estrutura” está aí para servir ao turista direta ou indiretamente. Me parece que entender a Cadeia Produtiva do Turismo passará por entender e deixar bem claro quem é quem e o que é que cada um faz nessa: “rede integrada de setores e subsetores econômicos que possibilitam a elaboração de um produto pela interação de processos e decisões harmônicos em relação ao objeto final” – palavras tiradas da página 37, parágrafo 3 do livro “Cluster de Turismo – Uma Introdução ao Estudo de Arranjo Produtivo Local, Editora Aleph (SP), autoria de Silvia Thomazi – por coincidência de Foz do Iguaçu.
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