10 dezembro 2007

Usina do Baixo Iguaçu



Foto: Local onde será construída a Usina do Baixo Iguaçu, em Capitâo Leônidas Marques (Billy Pereira / PM de CLM), no rio Iguaçu a cerca de 1 quilômetros da desembocadura do rio Gonçalves Dias, no rio Iguaçu. O rio Gonçalves Dias é o limite com o Parque Nacional do Iguaçu.

Orçada em US$ 525 milhões (cerca de R$ 950 milhões) pela MPX, a usina de Baixo Iguaçu terá capacidade instalada de 350 megawatts, potência capaz de abastecer uma cidade com aproximadamente 1 milhão de habitantes. Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, a usina teve seu cronograma alterado mais de uma vez e ainda não obteve a licença prévia dos órgãos ambientais – primeiro passo para a execução de um projeto desse tipo. De acordo com o prospecto da MPX, o reservatório de Baixo Iguaçu terá 13 quilômetros quadrados e vai inundar 336 propriedades rurais, exigindo o reassentamento de 359 famílias que vivem na área.
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A Usina do Baixo Iguaçu vai alagar 1.359 hectares de terra ou seja 562 alqueires e afetará 336 imóveis onde residen 359 famílias.

Segundo dados da empresa curitibana Sociedade da Água Consultoria Ambiental, Capitão Leônidas Marques perderá 550,8 hectares, Capanema entrará com 452,4 hectares e Realeza 340,4 hectares. Embora contribuam com menos terras, Planalto e Nova Prata do Iguaçu também terão terras alagadas. Planalto perderá 6,18 hectares e Nova Prata do Iguaçu perderá 3,87.

O prefeito Claudemiro Quadri, de Capitâo Leônidas Marques viaja a Brasília estes dias para discutir assuntos da Usina. No materia da Gazeta do Povo clique também no quadro "Saiba mais sobre os entraves do empreendimento".

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